quarta-feira, 4 de junho de 2008

A transformação

Ciencias Naturais, nem sei como descrever o tamnaho de aprendizagens que desenvolvi juntamente com as crianças,ou sozinha, aliás, me senti a própria criança na realização do planejamento Ciclos da Natureza, em pesquisas na internet descobri coisas fantasticas, que até então eu havia decorado sem sequer prestar atenção, simplesmemte por que algum dia minha professora disse que era assim.A partir disto passei a pensar que não era esta ideia que eu gostaria de deixar para meus alunos, mas sim que eles pudessem se sentir realizados ao descobrirem e irem em busca das respostas para suas inumeras perguntas. A partir das questoes das crianças eu precisei pesquisar para que algo concreto pudesse nortear o planejamnto, entao nada melhor do que deixar elas que elas mesmas fizessem esta busca, eu apenas agi como mediadora, e em mim surgiram muitas perguntas, e a partir dai que o trabalho se tornou interessante, pois eu estava tomada de interesse assim como os alunos.
Passei a refletir sobre a transformação do dia pra anoite, a perceber mais aguçadamente esta mudança, a entender o que de veras acontece, com os seres vivos, com o planeta, que papel nós temos, que contribuição para o equilibrio ambiental eu dou, o que posso fazer para outras pessoas colaborarem, enfim, passei a entender a vida e a natureza de outra forma, como eu jamais havia sequer imaginado.

A fera que se torna bela.

Matemática nunca foi meu ponto forte na escola, e confesso que ainda me assusto quando ouço ou leio esta palavra. Mas ela esta presente em tudo, e neste semestre diante das explicações claras das leituras indidcadas pela interdisciplina pude enxerga-la de uma maneira bem melhor. Onde pude compreender melhor alguns conceitos, aperfeiçoando-me para a aplicação em sala de aula, pude desenvolver atividades a a partir de alguns exemplos dados nos textos.Não cosidero uma das disciplinas mais faceis de se aplicar, mas já desmistifiquei para mim mesma que ela é um bicho-de-sete cabeças, agora torna-se muito mais fácil passar a diante para os alunos, que matemática faz parte da nossa vida muito mais do que podemos imaginar, e que não é tão assustadora, mesmo nos meus erros, complementos de atividades, ou refazendo-as, já considero a matéria super fácil, e vejo-a em tudo, mesmo nos lugares mais improváveis.

PEAD em mim.

Este semestre eu quis fazer tudo ao mesmo tempo, ler enquanto fazia a atividade, navegar enquanto 'me concentrava' na leitura, pensar em propostas de aula antes mesmo de ler o que pedia a atividade.Numa correria contra o tempo para cumprir prazos,eu estava acumulando cansaço e desanimo.Sei que os prazos devem ser rigorosamente cumpridos, mas não é nada fácil.
Pensei em desistir muitas vezes, a cada semana que passa a dificuldade aumenta, como diz Gabriel, O Pensador, nem sempre a fraqueza que sente, quer dizer que a gente não é forte.
Mas quando me pegava pensando e até mesmo imaginando o que escrever num e-mail de despedida, lembrava-me de tudo que o PEAD me proporcionou, desde o vestibular, o primeiro encontro, a primeira atividade, as superações que me trazem até aqui, as aprendizagens que fazem de mim, com certeza uma pessoa melhor, mais compreensiva, menos anciosa, mais tranquila diante das frustações de uma conexão que cai, de um trabalho que não posta, de um e-mail que não vai...De uma senha incorreta, de uma trabalho desconfigurado, totaaaalmente perdido.Me faz ver que as coisas nem sempre acontecem como eu quero, mas eu devo agir como as 'coisas' pedem.
Lembrava-me da responsabilidade que carrego desde o dia em que soube que eu havia passado no vestibular, onde eu junto com outros colegas e professores, contribuo como pioneira de um trabalho que pode dar muito certo, que alimento a realização do sonho de quem lutou por este PEAD.