sexta-feira, 23 de abril de 2010

Socialização e afetividade...

Acreditando que as construções cognitivas são inseparáveis de construções afetivas e sociais, elaborei meus planos de aula esta semana, buscando adaptar a turma com a nova professora, e eu mesma com as novas experiências, buscando assimilar minhas descobertas e frustrações, experienciando novas formas de lidar com as crianças na sala. Esta segunda semana foi bastante difícil também, ainda me sinto um tanto insegura na sala, mas trabalhar com algumas crianças que já criaram laços de afetividade comigo está mais fácil, portanto acredito que aos poucos conseguirei conhecer todos melhor, ou boa parte, para dar continuidade a minha prática contribuindo de forma mais densa no desenvolvimento de suas aprendizagens, e desenvolvendo a minha diante de tantas descobertas realizadas diariamente. Relembrando as teorias estudas, percebi que trago alguns traços da teoria de Piaget pro desenvolvimento cognitivo, que se dá através de socialização, afetividade, e que primeiro assimila-se ao eu, pra depois acomodar a aprendizagem.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Desafio...

Esta é a primeira semana em que estive em contato com alunos efetivamente, foi bastante difícil, pois a pratica é muito diferente do que se imagina antes de entrar na rotina escolar. Acreditei que todo o suporte teórico que adquiri nestes 7 semestres de curso, de interdisciplinas, enfim, que toda esta preparação fossem suficientes, mas percebi que educar é estar buscando constantemente o aperfeiçoamento, que nem todas as metodologias servem para todos os alunos, que é uma luta diária para contribuir no desenvolvimento cognitivo dos alunos, coletiva e individualmente, que é preciso a retomada diária das orientações da aula anterior, que a paciência, mas que principalmente a perseverança é essencial na formação deste pequenos aprendizes, e ainda, eles podem nos ensinar muito, e que é a partir do que gradativamente venho conhecendo deles é que posso planejar minhas aulas seguintes. Não há realmente uma formula única e pronta pra educar, é preciso que se descubra que caminhos tomar pra alcançar os meus objetivos, e que estes objetivos beneficiem constantemente meus alunos, possibilitando a aprendizagem muito além da sala de aula. Nesta perspectiva me coloco como mediadora, pois meus alunos possuem 5 anos, portanto percebo que devo explorar as brincadeiras e adaptá-las visando sempre enriquecê-las para que suas aprendizagens sejam desenvolvidas respeitando a faixa etária. É um imenso desafio todos os dias, mas hoje, mesmo diante do meu quinto dia de experiência e diante do carinho que recebo dos pequenos penso que vale a pena enfrentá-lo.