domingo, 7 de setembro de 2008

Conhecer Freire...

Sabes quando tu encontras uma pessoa pela primeira vez e tens a sensação de que serão grandes amigos? De que aquela pessoa consegue entrar em harmonia com o que tu pensas, que juntos tu sabes que poderão ir além?
Pois é, foi esta sensação que me tomou desde a tarde de sexta-feira até sábado a noite quando eu mergulhei nas obras Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Indignação de Paulo Freire.
Já havia ouvido sem duvida falar do grande escritor, pensador, educador que ele foi, o mestre dos pedagogos, mas honestamente eu nunca havia tido muita coragem de encarar as obras e conhecê-lo de perto, mas a interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade me proporcionou este momento.
O pensamento, a vida de Freire, tudo que ele registra com tanto amor a sua profissão serve de exemplo não somente a educadores, mas a qualquer pessoa, a ética não é somente o dever de educadores, toda profissão exige ética, todo trabalho exige dedicação, pesquisa, dominação de conteúdos, ou seja, deve-se saber do que se trata, deve-se entender como tudo funciona em sua profissão.
Como educadora, Freire torna-se um conselheiro, um exemplo a ser seguido. Não é fácil diante de tantos caminhos tortos que passamos, executar suas idéias democráticas, criticas e sábias, mas sem sombra de duvida não fácil para Freire trabalhar como trabalhou, é muito difícil.
Inúmeros obstáculos são impostos, mas nada é impossível quando se acredita, penso que os educandos de Freire não foram mais os mesmo, é como uma responsabilidade incumbida, depois que se conhece ele, é impossível não acreditar em transformação da sociedade, da nossa vida, acreditar que não somos capazes de mudar pra melhor.

sábado, 6 de setembro de 2008

Tempo, tempo, tempo pra minha cabeça, tempo, tempo, tempo desapareça...

Por que será que quando decido algo de coração um imprevisto sempre acontece.
Semestre passado depois do grande fiasco da minha apresentação do trabalho de conclusão do EIXO 4, decidi encarar com a mais séria e profunda dedicação o curso de pedagogia, não significa que eu não o fazia anteriormente, mas agora seria diferente...
Pois bem, nos primeiros dias consegui, mas justamente agora que as regras estão sendo cobradas como deveriam ser a muito tempo, (e estas por sua vez são tenebrosas!) uma insuportável virose me perturba desde domingo, sim, e não é falta de vontade, a visão fica assustadoramente fora de foco, tonturas, enjôos, enfim, até passar pela chateação de por um soro com medicamento diretamente no braço passei. E pra nada!
Uma semana perdida! Quinta-feira teve aula presencial, nova professora, regras rigorosas, dores fortes, colegas reclamando, aliás, que tal se utilizasse estas aulas para esclarecimentos das interdisciplinas, dispensando apresentações demoradas, apresentação de disciplinas, todo o material apresentado esta on line!! E todas sabem disso!
Hoje, já podendo ler sem apresentar grandes incômodos visuais, estomacais, ais e ais... Estou sem saber por onde começar, se eu já estava com atividades atrasadas agora então um enorme desanimo toma conta de mim.
E é claro, que hoje, quando retomo minhas ‘energias’, um vento forte está previsto, que maravilha, no mínimo vou ficar sem internet e receber um C de conceito.
Desculpe-me pelas palavras tão sinceras, é um desabafo necessário, urgente, é um grito de socorro, de liberdade, nem sei.
Agora, se tu leste até aqui, muito obrigado por me ouvires, mas não se preocupe, pra tudo há um jeito, nada que uma respiração profunda e um bom exercício de concentração não resolvam.