quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SEMANA 9

Semana de encerramento do estágio, são inúmeros sentimentos juntos, mas a certeza de que dei o melhor de mim e de que certamente poderia ter sido melhor, mas que a experiência o conhecimento apenas teórico que eu possuía superaram minhas expectativas. Foi um desafio prazeroso.
Fazendo uma análise desde o início percebo minha evolução gradativamente, absorvendo todas as informações, dicas, conselhos, atividades e tudo que eu lia e conversava buscava tirar proveito para me aperfeiçoar na sala de aula.
Iniciei o estágio fundamentada na ludicidade e entendi que pra ensinar precisamos pesquisar, e como!
Me deparei muitas vezes relendo trechos de Pedagogia da Autonomia para poder compreender como agir e o que eu queria atingir com os planos propostos.
Nesta nona semana tivemos muitos momentos instigantes e significativos, através dos jogos proporcionei momentos prazerosos e de aprendizagem às crianças, elas me pediam trabalhinhos, mas não notavam o quanto evoluíram através dos jogos nestas 9 semanas. Um menino já escreve sozinho o nome de dois colegas. Uma menina que não apresentava interesse na escrita começou a questionar-me sobre as letras inicias dos objetos, diante destas evidencias de que vem aprendendo e querem ir além, outro fator importante se revelou, que foi a valorização da opinião e dos interesses dos alunos. Tivemos muitas trocas nesta semana, para fechar este período de aprendizagens para ambos.

SEMANA 8

Nesta semana notei que tenho recorrido muito a Paulo Freire nos últimos tempos. Sem perceber claramente fui tomando caminhos para a alfabetização nos moldes trazidos por ele, pelo diálogo, pela reflexão e por buscar trazer à consciência das crianças que elas são responsáveis pela harmonia da sala. Sem dúvida respeito a faixa etária e seus ritmos de aprendizagem, mas percebi que é possível educar crianças conscientizando-as dos valores morais necessários para vida em sociedade, já que esta vinha sendo um grande problema na sala de aula. Através de harmonia que vem se estabelecendo as atividades propostas estão obtendo mais resultados significativos.
É importante destacar o avanço da aprendizagem quanto ao uso das mídias. Inicialmente era difícil negociar o uso do computador, já que tinham apenas a concepção de que ele servia para jogos. Agora eles compreendem que é uma ‘janela mágica’, que podemos abrir e conhecer muitas coisas novas. Mas somente após muitas estratégias foi que consegui desenvolver esta percepção neles.

SEMANA 7

Estava difícil continuar a caminhada, mas finalmente encontrei uma maneira de prender a atenção das crianças. E a forma de fazer isso também foi interessante, pois não precisei mais falar alto e me exaltar para ser ouvida. Desenvolvi um quadro onde eles estão podendo observar suas atitudes diariamente. Considerando que a memória das crianças para determinados fatos é momentânea desenvolvi uma estratégia em que elas observam a cor que classifica sua postura diante da turma, considerando critérios como ser solidário, participativo, escutar quando a professora fala, não agredir verbal o fisicamente os colegas entre outros.
É a semana de teste do quadro, mas até então deu certo, elas começam a apresentar o desenvolvimento da autonomia moral através da postura positiva com a comunidade escolar e questionamentos sobre como por exemplo, de que forma podem me ajudar, se podem ajudar os colegas, se podem convidar alunos de outras salas para brincar, enfim, elas refletem e buscam melhorar a convivência em grupo. Enquanto professora, reafirma a idéia de que as crianças precisam ser ouvidas e receber ‘pequenas’ responsabilidades para que sintam-se parte importante do grupo, respeitando sempre a faixa etária, mas considerando-as sujeitos transformadores também.

SEMANA 6

Após a significância do trabalho dos vulcões, nesta semana busquei novamente subsidio para os planejamentos com as crianças, sentamos na roda e conversamos sobre o que nós já estudamos até então, instiguei-lhes a perguntar e estive atenta às suas manifestações. Após esta atividade e o recorrer da semana observei que trago reflexos dos ensinamentos de Paulo Freire sobre a diologicidade, da importância da palavra e do diálogo. Que através dela somos transformadores, entendi que para usar ela é preciso que seja permitido o uso dela, a prática do diálogo da vazão ao saber.
É interessante retomar a estes momentos de reflexão da semana agora ao final do curso, pois posso perceber com mais maturidade a contribuição das interdisciplinas, notando que elas se manifestam espontaneamente e me trazendo a consciência do quão pertinentes foram estas aprendizagens pra minha vida profissional e pessoal.
Torna-se mais vivo o sentimento de comprometimento com os educandos e a comunidade escolar.

domingo, 14 de novembro de 2010

SEMANA 5

Durante esta semana percebi que as crianças envolveram-se mais com as atividades relacionadas ao tema de seu interesse, o vulcão.
Através do registro coletivo e da pesquisa de imagens ficou evidente que se torna mais produtivo e prazeroso tanto para os alunos quando para o educador desenvolver atividades a partir de uma temática que atenda ao interesse dos alunos e possibilite a interdisciplinaridade.
Mesmo presenciando o envolvimento das crianças com o tema, hoje refletindo acerca do desenvolvimento da semana percebo que os receios do novo delimitaram o desenvolvimento de uma temática que poderia ter se entendido e tornado um projeto de aprendizagem bastante rico, metodologia na qual foi rejeitada inicialmente.
Apesar de chegar a esta conclusão quanto a minha pratica pedagógica, entendo que esta foi mais uma semana de aprendizagem e aperfeiçoamento da formação profissional.
Neste momento recordo-me de quando a interdisciplina Seminário Integrador trouxe-nos a metodologia dos P.A’s e que para nós adultos foi bem difícil compreender como o trabalho se desenvolveria, nesta perspectiva tento me posicionar enquanto criança para poder continuar buscando o amadurecimento da compreensão e formas de aplicar na prática, de forma que contribua para o desenvolvimento cognitivo e social do alunos.

domingo, 17 de outubro de 2010

SEMANA 4

Durante esta semana busquei resgatar um pouco das aprendizagens nas interdisciplinas de Artes e Ludicidade durante o planejamento e aplicação das aulas.
Através da aula em que apresentei o pintor Ernane Cortat e seu estilo de pintar, intencionava trazer uma nova forma de trabalhar artes com as crianças, que elas pudessem conhecer novos estilos de pintura, uma obra de arte, compreender que existem pessoas que tem arte como profissão, enfim, imaginei aproximá-las da idéia de usar a arte como forma de expressão, porém, não obtive sucesso devido à falta de domínio sobre a turma, que pouco ouviu sobre a biografia e o estilo do pintor apresentado.
Por outro lado, no dia seguinte, quando dialoguei ludicidade com ao ensino da matemática, objetive mais sucesso, já que o jogo rouba a atenção das crianças e mesmo que em alguns momentos seja necessário paralisar a aula para chamar atenção o desenvolvimento e compreensão das atividades acontece de forma mais fácil e prazerosa. Nesta perspectiva, a idéia que a interdisciplina Ludicidade na Educação nos traz de que é possível direcionar o jogo a favor da educação, se comprovou durante a aplicação do ‘Jogo do Armário’.
Foi bastante positivo ainda a conversa que tive com as crianças no dia anterior a visita do escritor Alexandre Brito, onde retomei ao livro Circo Mágico, recontei a poesia dos palhaços e instiguei as crianças fazerem perguntas ao autor para conhecermos melhor.
Surgiram algumas questões na qual no dia do encontro com o escritor eu lembrei as crianças, e as perguntas elaboradas por eles eram:
-Por que um filho do palhaço era triste?
-Alexandre você tem apelido? Qual?
-Você fala inglês e espanhol?
-Você trabalha no circo?
O exercício da interdisciplinaridade e relação teoria e prática ainda me desafiam, mas apesar dos erros, estes momentos em que percebo que consegui atingir um mínimo do planejado, me fazem continuar resgatando as interdisciplinas estudadas e estar aberta para as sugestões dos meus formadores, ansiando sempre enriquecer minha formação profissional.

SEMANA 3

Durante a terceira semana ainda percebo as crianças muito apegadas a professora regente e, começam a fazer comparações entre eu e ela. É notável meu nervosismo, embora eu busque sempre parecer tranqüila frente á elas.
Penso que com o tempo irei adquirindo maior confiança, pois, em alguns momentos em que entro no mundo da imaginação dos pequenos a aula flui melhor, porém, é muito difícil realizar este desprendimento todos os dias quando se tem convivência absoluta com adultos.
Quanto aos planejamentos, esta semana foi mais direcionada para linguagem e escrita, dialogando ainda com informática e matemática quando elaboramos um gráfico dos alimentos vendidos no circo, de acordo com a preferência da turma.
Posso destacar dois momentos mais relevantes na semana, durante duas contações de história. Na primeira eu utilizei um fantoche da Minnie, que não tinha relação com a mesma, mas usei sua imagem para ser a oradora do livro ‘Quem roubou a alegria do palhaço?’ Fiquei impressionada o quanto as crianças entram na historia e sentem-se parte dela, sempre que conversavam era com a Minnie (fantoche) e não comigo. Considerei este fato uma evidencia da construção na qual elas estão, do descobrimento e comparação da realidade e imaginário.
A segunda contação foi de uma poesia da Mulher Borracha, do livro Circo Mágico, utilizando o pandeiro para tocar na troca de páginas, notei que as crianças se divertiram neste momento.
Refletindo acerca dos relatos registrados da semana e relembrando dos momentos vividos percebi reflexos na minha prática pedagógica da interdisciplina Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, que traz a concepção de que a contação deve ser realizada com propriedade do texto e entonação na voz,

Para contar uma história – seja qual for – é bom saber como se faz. Afinal, nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes... Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção... Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das rimas, com o jogo das palavras... (Fanny Abramovich)

A leitura na educação infantil intenciona o pós hora do conto, quando sentamos na roda para conversar sobre o texto e posteriormente realizar atividades concretas a partir dos textos, por este motivo este momento deve ser levado a serio e o educador deve compreender que

“Quando uma criança escuta, a história que se lhe conta penetra nela simplesmente, como história. Mas existe uma orelha detrás da orelha que conserva a significação do conto e o revela muito mais tarde”. (Fanny Abramovich)


Hoje percebo que inconscientemente resgatei as idéias da autora estudada na metade do curso de pedagogia e empreguei a minha prática, e que este exercício de retomar aos textos vem acrescentando a minha formação.

Referencia Bibliográfica
ABRAMOVICH, Fanny. CONTANDO HISTÓRIAS. Capítulo 1 do livro “Literatura Infantil: gostosuras e bobices

sábado, 9 de outubro de 2010

Semana da Criança

Esta semana de aula me apresentou 3 momentos importantes:
*Na comunidade de Morro Azul, presenciei o quanto o diálogo entre imaginação e realidade se fazem presentes na vida dos meus alunos, pois, é freqüente a associação de personagens das historias infantis com a vida real deles, demonstrando uma enorme naturalidade em se enxergar dragões, princesas, gnomos e etc. por onde passávamos.
Isso me remeteu a interdisciplina de Linguagem e Educação, mais precisamente ao texto de Thais Gurgel, que trata da importância dessas relações de imaginário com a realidade para o desenvolvimento infantil, pois “Ao construir narrativas, a criança brinca com a realidade e encontra um jeito
próprio de lidar com ela”.
É muito importante ainda que haja esse diálogo, pois é o momento em que a criança se põe no lugar dos personagens, e por estar no processo de formação e construção de seu pensamento, essa flexibilidade traz enriquecimento de experiências e melhor desenvolvimento da afetividade.
*O segundo momento relevante da semana, foi no passeio a Torres, quando as crianças conheceram a neblina, na qual chamamos de serração, comprovando a descrição acima. As crianças buscaram em sua bagagem o que mais próximo tinham de explicação e definiram serração como sendo a madeira quando é serrada, e então percebi um desequilíbrio neste momento, pois o que estavam vendo era uma ‘fumaça’ branca e fria.
*Terceiro momento foi na sala de aula, quando dei vazão ao diálogo das crianças quanto ao forte vento que estava acontecendo, questionei como o vento se formava e eles responderam que era o papai do céu que fazia, até que o diálogo mudou de rumo e chegou até a estrutura de um vulcão, notei o conflito da existência atual de vulcões ou não, alguns acreditam que existia apenas na era jurássica.
Este foi mais um momento em que minhas conclusões sobre a prática docente entraram em conflito, pois me vi desequilibrada quanto a resistência da aplicação de um Projeto de Aprendizagem na educação infantil, e ainda, que o norte do planejamento está absolutamente nos interesses dos alunos.
Não existe um método pra educar, mas talvez um momento de insight do educador, onde perceba de onde partir para aquela turma, aquele aluno, aquele momento. Portanto, tenho um desafio, estar aberta pra este insight.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SEMANA 1 - 13 A 18 DE SETEMBRO

busquei elaborar um projeto que pudesse dar sentido para as crianças sobre o motivo de toda a movimentação que a Semana Farroupilha causa no Estado, buscando explicitar a historia, a origem da Guerra Farroupilha, e o orgulho gaucho que preserva ate hoje.
Penso que eu não poderia apenas ‘despejar’ as tradições gaucha, orgulho gaúcho, mostrar acessórios, etc. sem que isso tivesse um porquê, sem que as crianças soubessem de onde vem o estimulo de cultivar a tradição gaucha.
Sem experiência busquei na interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais subsídio para aproximar o tema escolhido a realidade das crianças, onde entendei que a forma mais apropriada seria desequilibrar as hipóteses construídas por elas apresentando o passado e o presente, para que se fizesse possível estar em contato com as mudanças e permanências que seguem com o tempo, visitando
‘museus e obras arquitetônicas de diferentes épocas, proporcionar a observação de objetos antigos, que representam documentos escritos de outros tempos, fotografias, a fim de que se possa trabalhar com a idéia de mudança/permanência de uma forma mais concreta e evidente e fazer com que as hipóteses iniciais entrem em contradição, para, através do conflito que se instaura, constituir um outro patamar de entendimento.’(Maria Aparecida Bergamaschi)
Além de ter sido um temática que possibilita a formação de um pequeno cidadão, pois foi um planejamento aberto, que se flexibilizou aos imprevistos e as necessidades e curiosidades das crianças, que apresentou características de uma sociedade, ainda busquei responder a todos os questionamentos na medida em que surgiam, este planejamento deixou as crianças muito próximas da historia e puderam construir suas aprendizagens participando das aulas e percebendo o contexto histórico na qual estão inseridos. O trabalho desta semana ainda contemplou o contato com a arte, cultura de um povo, língua materna, estimula ao desenvolvimento da coordenação motora através da dança, e ainda poderia ter abrangido questões sobre meio ambiente partindo da pertinência dos animais na cultura gaucha, função, etc. e ainda matemática através da construção de um gráfico simples, que não se fizeram possíveis devido ao curto tempo disponível.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PRIMEIRA SEMANA

Durante a primeira semana, foi tudo muito difícil, desde o planejamento até a pratica. O desafio começou quando eu precisaria planejar sem ter idéia do era enfrentar uma sala de aula de fato. Sem uma noção básica de tempo pra realização das atividades, da organização de uma instituição de ensino, da rotina escolar, das regras, da filosofia da escola, enfim, literalmente ‘eu caio de pára-quedas’ naquela instituição, com um consideravel nivel de teoria, mas de pratica lamentavelmente nada, numa sala cheia de crianças com olhares curiosos, num misto de vontade de aprender, de receio diante da nova professora, e me testando constantemente, foi então que eu me vi exatamente do mesmo modo, querendo aprender com eles, medo de como agir e testando-os a todo o momento. O desespero durante este período de adaptação foi inevitável, a minha inexperiência precisou se voltar absolutamente para vontade, e foi o que fiz, até que eu pudesse me sentir como parte de todo aquele contexto. Na primeira semana investi em socialização, muitas atividades lúdicas para que pudéssemos nos adaptar e eu pudesse observar mais de perto as crianças, como agiriam sozinhas comigo e como eu agiria diante delas. Comecei sendo amiga das crianças, sendo extremamente afetiva na crença de que eu conseguiria conduzi-los pela afetividade e confiança, mas não deu certo, elas acabaram acreditando que eram amigas mesmo e então de princesa eu precisei passar a quase bruxa, o limite foi gritantemente necessário, este método não deu certo, pois o papel de professora ficou um tanto diminuído. Penso ainda que as crianças possam ter sentido minha insegurança frente a elas, e que a soma desta posição de ‘amiga boazinha’ e insegurança, tenham desencadeado a desordem na sala e dificultado meu domínio da turma enquanto educadora. Embora eu acredite que o brincar é fundamental na educação infantil, percebo que limites são necessários e que a relação que deve ser estabelecida entre professor/aluno, é além de afetiva, respeitosa, um professor em sala de aula é um professor, e a afetividade que antes eu acreditava ser necessário como afeto, carinho, enfim, sentimento hoje entende que na verdade o que deve ser estabelecido é um elo de confiança e respeito, com certa de dose de afeto, pois ambos precisam gostar do que fazem e onde estão.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

...

Nesta semana notei que ser apenas mediador pode tornar a pratica um tanto sem norte, pelo menos para a série em que atuo. Para a pré escola, a elaboração de uma aula depende a anterior, para que da avaliação realizada dos alunos diariamente a próxima aula seja planejada para contemplar conteúdos que diminuam as dificuldades das crianças, e quanto a linha piagetiana eu acreditava ser a mais adequada, já se encontra defasada pra ser seguida como uma única metodologia, pois atuar apenas como mediadora para na pré-escola, pode tornar o processo amplo demais, e talvez superficial, portanto para a próxima semana pretendo elaborar um plano que eu possa dar liberdade aos alunos, mas que eles tenham um norte. Gostaria muito de desenvolver um P.A. com os pequenos, mas sendo o PA um método de mediação, acredito que vai ser bastante difícil, e devo considerar que eles não são questionadores, todos os dias dialogamos e tento instigá-los a fazerem perguntas, mas o único objetivo é aprender a ler e escrever, embora ainda não tenham maturidade e o desenvolvimento psicomotor suficiente para iniciar a alfabetização.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Socialização e afetividade...

Acreditando que as construções cognitivas são inseparáveis de construções afetivas e sociais, elaborei meus planos de aula esta semana, buscando adaptar a turma com a nova professora, e eu mesma com as novas experiências, buscando assimilar minhas descobertas e frustrações, experienciando novas formas de lidar com as crianças na sala. Esta segunda semana foi bastante difícil também, ainda me sinto um tanto insegura na sala, mas trabalhar com algumas crianças que já criaram laços de afetividade comigo está mais fácil, portanto acredito que aos poucos conseguirei conhecer todos melhor, ou boa parte, para dar continuidade a minha prática contribuindo de forma mais densa no desenvolvimento de suas aprendizagens, e desenvolvendo a minha diante de tantas descobertas realizadas diariamente. Relembrando as teorias estudas, percebi que trago alguns traços da teoria de Piaget pro desenvolvimento cognitivo, que se dá através de socialização, afetividade, e que primeiro assimila-se ao eu, pra depois acomodar a aprendizagem.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Desafio...

Esta é a primeira semana em que estive em contato com alunos efetivamente, foi bastante difícil, pois a pratica é muito diferente do que se imagina antes de entrar na rotina escolar. Acreditei que todo o suporte teórico que adquiri nestes 7 semestres de curso, de interdisciplinas, enfim, que toda esta preparação fossem suficientes, mas percebi que educar é estar buscando constantemente o aperfeiçoamento, que nem todas as metodologias servem para todos os alunos, que é uma luta diária para contribuir no desenvolvimento cognitivo dos alunos, coletiva e individualmente, que é preciso a retomada diária das orientações da aula anterior, que a paciência, mas que principalmente a perseverança é essencial na formação deste pequenos aprendizes, e ainda, eles podem nos ensinar muito, e que é a partir do que gradativamente venho conhecendo deles é que posso planejar minhas aulas seguintes. Não há realmente uma formula única e pronta pra educar, é preciso que se descubra que caminhos tomar pra alcançar os meus objetivos, e que estes objetivos beneficiem constantemente meus alunos, possibilitando a aprendizagem muito além da sala de aula. Nesta perspectiva me coloco como mediadora, pois meus alunos possuem 5 anos, portanto percebo que devo explorar as brincadeiras e adaptá-las visando sempre enriquecê-las para que suas aprendizagens sejam desenvolvidas respeitando a faixa etária. É um imenso desafio todos os dias, mas hoje, mesmo diante do meu quinto dia de experiência e diante do carinho que recebo dos pequenos penso que vale a pena enfrentá-lo.